sexta-feira, 14 de junho de 2013

Meu chá de sumiço!

Diz a "lenda" (e a lenda nesse caso é minha mãe), que não se deve começar um discurso (isso aqui é discurso?) pedindo desculpas, mas então vamos fingir que não comecei pedindo desculpas, afinal comecei explicando que não pode pedir desculpas... Ok, agora eu compliquei tudo! O que quero dizer é que sinto muito pela minha ausência durante o mês de maio. Na verdade, fui ausente em vários aspectos nesse mês de maio, e os fatores são tantos que não caberiam todos aqui. Então vou comentar sobre algumas coisas que eu gostaria de ter postado aqui nesse tempo, e já adianto que algumas delas foram motivo da minha falta com o blog.

A tal da crise dos 3 meses:
Para quem nunca ouviu falar eu vou resumir, para alguns estudiosos é só aos três meses que o bebê deixa de ser um "recém-nascido" e começa a de fato olhar o mundo, descobrir o seu lugar nele. Tem até a teoria da extero-gestação, que defende que nos três primeiros meses os bebês devem ser tratados como se ainda no útero estivessem. Por si só, fazer três meses é um marco, primeiro porque os maiores desenvolvimentos dos bebês são trimestrais (e as maiores crises também) e segundo porque pensando desde a concepção, aos três meses o bebê completa um ano de vida (No sentido biológico, ok? Não vamos nos apegar à legislação ou religião).  Daí então entram vários fatores de descobertas e de desenvolvimento que fazem com que, por volta dos três meses de idade, o bebê entre em crise e com isso mame mais, chore mais, acorde mais durante a noite, fique mais tempo acordado durante o dia, e isso demanda muita atenção e paciência dos pais (e no nosso caso aqui, das avós também). Enfim, não é que a crise existe mesmo? Não só existe como dura em média 15 dias, e aqui rolou legal, ainda mais para o ritmo tão tranquilo do Enzolícia. Ou seja, contribuiu para o meu chá de sumiço.

O meu primeiro dia das mães:
Dia das mães por aqui sempre foi marcante. Quer seja pela antiga tradição de ir ao Restaurante da Elvira em Colina, quer seja pela tradição um pouco mais recente de almoçar no Samaúma, e até mesmo pelo infeliz Dia das mães que minha mãe ficou internada na UTI. Esse ano a única tradição que foi criada foi a de passar esse dia finalmente como estrela principal, porque o resto todo foi muito diferente e por sinal, muito gostoso, com direito a dois presentes que eu nem esperava! E nem preciso falar que agora dou muito mais valor na minha mãe, né? Finalmente entendo o tal do "dia das mães é todo dia" com o peso que essa frase tem! Resumindo o dia foi delícia mesmo, e contribuiu um pouquiiiinho para o minha ausência.

Enzolícia fez 4 meses (07.06.2013):
Só queria mesmo compartilhar o fato, já conhecido de muita gente, que quatro é meu número da sorte. Não que eu acredite muito nessa de sorte, mas é um número com o qual eu simpatizo demais. E realmente é um mês encantador, não tem a crise chatinha dos 3 meses, e tem tanta descoberta, tanta interação. Ele olha para mim mais do que nunca, sorri para todo mundo mais do que nunca, pega as coisas, já faz uma certa bagunça gostosa. É, ele já cresceu e mudou tanto que a gente até se assusta às vezes.

Dia dos namorados:
Olha só, essa data comercial da mídia manipuladora (hahaha) também é uma ótima oportunidade para os papais e as mamães lembrarem que também são namorados, ok? Acho válido o romantismo sempre e não só em datas importantes, mas como toda boa moça criada a base de Cinderela adoro uma "data especial". Para quem não comemorou, ainda dá tempo (eu comemorei ontem), intime o marido-namorado-nãoseiquemévocê e tenha ao menos um momento de romantismo e carinho, garanto que vale a pena :)


Por fim para compensar o grande vazio do blog durante o mês de maio (e REcompensar quem leu esse post gigante), aí vai o vídeo da primeira gargalhada do Enzo, ainda aos 3 meses. A filmagem não está das melhores, mas foi a primeiríssima gargalhada dele e consegui capturar, então créditos pra mim!



Beijos e eu juro que agora voltei! :)